A Rotina: Veneno diário em doses homeopáticas

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A Rotina: Veneno diário em doses homeopáticas

Este tema é alvo de muitos (mas muitos mesmo) artigos, bate papos, discussões e reflexões por onde ando. A maioria das pessoas sente-se presa, refém e reclama, com razão, que as coisas e a vida se tornam cada dia mais complicadas, piores e sem futuro.

Parte desse problema é culpa nossa.

Você deve estar pensando: “OK. Eu sei.. Lá vem mais um artigo falando disso”. Porém, merecemos o melhor e mesmo assim, não trabalhamos para ele. Afinal, sair do lugar além de arriscado é incômodo.

Este artigo não tem a intenção de ser a solução para todos os problemas envolvendo zonas de conforto ou falta de ação, mas mostrará como nossa inércia faz com que as coisas ruins tenham chances de chegar até nós. E uma vez perto da gente, nossa saída é reclamar. E a culpa da nossa inércia é nossa e não dos outros, do trabalho, do chefe, do stress, etc.

A raiz de todo mal

Estive lendo o livro “Quem pensa enriquece” do Napoleon Hill. Este livro pode ser bastante interessante, se você estiver no momento correto da sua vida para lê-lo.

A ideia central é que podemos atrair riqueza (e creio que riqueza não é somente dinheiro) desde que tenhamos uma fé inabalável, inquestionável e ardente sobre o objetivo que queremos atingir. Este objetivo pode ser financeiro, qualidade de vida, um cargo melhor, um negócio próprio, etc. Qualquer coisa.

Porém, nem todas as pessoas possuem esta fé em si mesmos. Falamos um pouco disso no artigo “Fé. Você tem na sua carreira?”. Se não leu este artigo, dê uma passada lá.

E esta falta de crédito pessoal em si mesmo atrapalha muito nossas vidas.

Todos queremos conquistar posições mais altas, porém, ficamos parados no fundo de nós mesmos por causa das condições que podemos controlar no nosso ambiente, se quisermos. Ou seja: é o velho “aqui eu sei o que fazer”, “conheço meu trabalho melhor do que os outros”, “se eu sair daqui, quem fará este serviço?”, “não conheço a outra área”, etc. Todos temos ou já tivemos uma frase destas. Né?

Assim, acabamos nos gerando a má tendência de sufocar nossa própria ambição em detrimento do nosso desenvolvimento, afinal, a zona de conforto é um lugar, digamos, confortável.

Vivemos arrumando desculpas para não entrar em ação. E o que nos resta é aceitar o destino que nos é apresentado pelo hábito de executar todos os dias as mesmas tarefas, do mesmo jeito, com as mesmas pessoas, no mesmo lugar. É uma falsa sensação de segurança.

A semente da virada

Então, a pergunta que fica é (e me faço ela diariamente): “Até quando vou colocar minhas desculpas à frente do que eu quero de bom para o meu futuro?”. Faça esta pergunta, do seu jeito, a si mesmo.

A resposta é a passa pela fé inabalável em si mesmo, a auto responsabilidade pelo que acontece em nossas vidas e a vontade verdadeira de mudar. Como Coach é difícil ver um imenso potencial nas pessoas que, em si mesmas, só enxergam os próximos passos (e rotina) do seu dia a dia operacional. Então sonhos são desfeitos, as mudanças positivas deixam de ocorrer e tudo segue, como sempre, do mesmo jeito.

Acredite ou não, uma pessoa com estas características é imbatível. Não fosse isso, o inventor da Coca Cola teria desistido da ideia quando, aos 55 anos, iniciou seu trabalho. Ou quando aos 52, Ray Kroc fundou o McDonalds.

Acreditar em si mesmo pode fazer milagres. Tantos milagres que entrar em ação deixará de ser um problema e passará a ser a solução para enterrar, de uma vez por todas, a rotina diária de uma vida chata onde a reclamação é mais parte de você do que o sonho de um futuro feliz e profissionalmente realizado.

Mas para o milagre acontecer, em primeiro lugar, precisamos acreditar nele. Eu acredito no meu. E você? Tenha fé em si mesmo pois se ela for de um tamanho de um grão de mostarda…. Todos conhecemos esta parábola.

Então responda: qual é a sua montanha?

Vamos entrar em ação! Se você não acreditar em si mesmo (e quiser mudar), quem vai querer por você? É como dizem: tenha seu próprio plano e trabalhe por ele pois, caso contrário, você trabalhará para o plano de desenvolvimento de outras pessoas.

Até a próxima!

Rodrigo, Coach

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