Como criar um senso de propósito na sua vida?

Como criar um senso de propósito na vida

Como criar um senso de propósito na sua vida?

Se você não criar o seu propósito de vida, vai acabar trabalhando pelo propósito de vida dos outros. #Fato.

Normalmente as pessoas não consciência do que as fazem levantar da cama diariamente, nem o porque elas, as vezes, reclamam bastante da rotina de trabalho. Ambas as perguntas tem a mesma resposta: falta um propósito de vida.

Este artigo mostra como podemos repensar o propósito das nossas vidas e te dará uma visão diferente sobre este tema e que vai te ajudar a refletir mais sobre si mesmo.

Tipos de propósito

Propósito top-down

Normalmente crescemos em famílias que querem verdadeiramente nosso bem. Nossos pais são nossos modelos de funcionamento e exemplos a serem seguidos (pelo menos até definirmos nosso jeito de ser).

Então, temos espelhos dentro de casa que, por conta da convivência, nos fazem agir conforme suas orientações e propósito de vida. Seguimos naturalmente o direcionamento de vida dos nossos pais, pensando que se aquilo é verdade pra eles, também será uma verdade pra nós.

Apesar de não ser algo imposto, este modo de ver as coisas e seguir os objetivos atingíveis da vida acaba fazendo parte tanto do nosso dia a dia familiar quanto profissional. E seguir um modelo externo pode não ser o que buscamos idealmente, uma vez que aquele modelo não é, de fato, nosso.

Ao final e sem que percebamos, nossas vidas acabam ficando chatas, entediantes e sem aquela empolgação que tanto vemos em algumas pessoas que se destacam no mercado e são, a princípio, plenamente felizes com o que fazem.

Propósito bottom-up

Este segundo formato de propósito de vida não é herdado dos nossos pais nem do nosso ambiente. Ele nasce a partir das nossas próprias reflexões, desafios, quedas e valores pessoais.

As vezes pode acontecer naturalmente, mas na maior parte do tempo, acabamos não percebendo sua falta por conta da rotina de trabalho, família, filhos, etc.  E essa descoberta passa por um tempo de análise pessoal e profunda, onde a conversa é consigo mesmo. Aquele momento onde ficamos quietos no canto, pensando na vida.

Descobrir este propósito por si só fará com que as coisas se encaixem. Se você estiver em algum emprego que não está de acordo com o seu propósito de vida, OK. É hora de planejar a mudança com calma e segurança. Se você estiver em algum emprego que preencha sua vida, OK também. É hora de escalar o sucesso de uma forma mais rápida e direta.

Como encontrar meu propósito de vida?

Como tudo na vida, encontrar um propósito de vida não é fácil. A vitória conquistada em batalha tem mais valor do que a vitória sem luta.

Se você pensa ao contrário disso, vá para o Facebook agora. Sem trabalho sério e focado não chegamos a lugar algum.

Então, como chegar lá?

O processo pode ser longo e envolve bastante autoconhecimento. Algumas perguntas podem te ajudar nessa caminhada:

  • O que me faz sentir realmente feliz no trabalho? E na vida pessoal?
  • O quanto atingir esta felicidade é importante para mim?
  • Porque as pessoas em procuram no dia a dia? O que eu faço que me diferencia dos demais?
  • Que tipo de assunto me faz falar por horas e horas seguidas sem me cansar?

Trabalhe níveis de energia e não o tempo

Uma vez que você iniciou sua caminhada para encontrar seu propósito de vida, você precisará de muita energia. Este processo é intenso e, sim, cansa muito. Porém, seu nível de energia te mostrará se você está ou não no caminho certo.

Seu dia a dia também pode mostrar se você está se desenvolvendo. As nossas atividades estão diretamente relacionadas a estes níveis de energia e elas tem relação direta com nosso propósito de vida.

Normalmente temos 3 níveis de energia. É legal prestar atenção em cada um deles diariamente. Veja:

  1. Nível 1 – A energização: Quando você finaliza uma atividade você percebe que está mais energizado que antes, não importando se a atividade foi complexa ou não. Essa empolgação é boa. Imagine trabalhar e viver fazendo algo que te energize mais e mais? Fantástico.
  2. Nível 2 – Neutro: Imagine uma situação de relaxamento como um final de semana em casa, vendo TV ou algo parecido. Esta situação não te enche de energia, mas também não te esgota. As vezes precisamos disso para uma faxina mental, mas, no geral, já que isso não te tira do lugar, fuja dessa situação.
  3. Nível 3 – Perda: São situações que te drenam energia. Imagine uma tarefa (por mais simples que ela seja). E imagine que você não consiga faze-la por 15 minutos que seja. Você perde energia fazendo algo que realmente não gosta, fica exausto e geralmente nervoso. Fuja desse nível o quanto antes.

Claro que todos queremos o nível 1 (energização), porém, pode acontecer de trabalharmos em empregos ou empresas que nos deixam no Nível 3. Neste caso, procure uma transição. Busque transformar sua vida em algo bom e que te traga energia. Apesar disso nossas vidas não ficam apenas em um nível só. Flutuamos entre os 3, porém, buscamos ficar mais tempo sempre no nível 1.

Apesar de parecer simples, encontrar nosso propósito de vida é algo que demanda trabalho e dedicação.

Se você não souber como começar, busque mais informações na Internet. Procure por temas  que você se interessa. Isso já será um bom começo.

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Até a próxima!

Rodrigo – www.rodrigopace.com.br